Beijões novos para dois mil e nove, Isa?
Beijões noves para dois mil e novos!
Beijões noves para dois mil e novo!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
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Isadoríssima: grau superlativo absoluto sintético de ser Isadora
Quem sou eu
Um blogue do estravagável.
Alguns lugares não suportam gente tão grande, gestos largos. Talvez, por isso balangamos na rede.Na convivência do afeto, loja de louças. A cara do Mário,que é gente como eu, que herdou o mundo agora. Somos atores e sujeitos de alguma coisa? Somos vividos e vívidos, porque inseridos/afogados no grande balde: a existência? E para toques de magia,nada como nossos voos em vassouras de bruxa, que fazem poeira subir. Neste século, carente de afeto, os profissionais da sensibilidade serão necessários, afinal a vida nos molha, formamos parcerias e nada como a Rede para a menina balangar , comunicar a alegria.
"Eu só queria te dizer que eu tento fazer disso uma arte
mas com todo o pouco empenho que consigo ter... talvez seja mesmo para pensar que ainda não enlouqueci...então vejo você nestas linhas em que se perdem nosso olhos agora...
será então nossa essa minha arte de te trazer de volta?
mesmo com as dificuldades de se empenhar,
talvez, quando a gente pensa que vai enlouquecer
É o começo.
Então não vejo você. Mas essas linhas em que se acham os nossos olhos, na aurora.
será nossa essa minha arte de te escrever?
Viver a História, filmar o roteiro. Nós...artesãos de comunicabilidades convenientes e poderemos esperar algo de nós. Sim. Na verdade, não é só isto.
Nossos campos brancos podem se colorir na existência, em nosso leite quente e solidário, na cor.
E perceber a vida como uma música triste
(um blues) é próprio da arte de falar da felicidade.
Realmente apavora,
Posso pensar que a tristeza precoce não se arranca de nós ? Assimilada condição de ser, essência.
Pólos sensíveis cansados da inércia: a arte que te sacode.
Vou fumar um pouco, mais nada...Lembrar das luzes: sóis azuis, luzes vindas de vários sóis.
Parte iluminada daquela tela. O que transparece é o sempre.
Nossa literatura crua cozinha o verso,
nos afasta do asfalto, depõe máscaras
Para continuar fazendo de nós,
personagens verdadeiros.
____________________________________________
Isadora, outono/1997
mas com todo o pouco empenho que consigo ter... talvez seja mesmo para pensar que ainda não enlouqueci...então vejo você nestas linhas em que se perdem nosso olhos agora...
será então nossa essa minha arte de te trazer de volta?
Reescrever minha história, fazendo seu roteiro, nós... artesãos de incomunicabilidades tão convenientes que nem mesmo poderemos esperar algo de nós?...
Não! Na verdade não é só isso...nossos campos brancos existencialistas... nosso quente leito solitário em dor
e talvez você tenha percebido minha vida como uma música triste que fale da felicidade... e realmente apavora sentir que essa tristeza precoce faz parte de nós.
Vou fumar um pouco, tudo, lembrar das luzes óleos em telas pouco iluminadas transparece o quê? é... agora, ... nossa literatura crua nos afasta do teatro para continuar fazendo de nós personagens inesperados.
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* Adalberto Arcelo, Suplemento Literário Puc-Mg/ Jornal Mulheres Emergentes, agosto/1996"
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Eu só queria te dizer que a arte está em tentar.mesmo com as dificuldades de se empenhar,
talvez, quando a gente pensa que vai enlouquecer
É o começo.
Então não vejo você. Mas essas linhas em que se acham os nossos olhos, na aurora.
será nossa essa minha arte de te escrever?
Viver a História, filmar o roteiro. Nós...artesãos de comunicabilidades convenientes e poderemos esperar algo de nós. Sim. Na verdade, não é só isto.
Nossos campos brancos podem se colorir na existência, em nosso leite quente e solidário, na cor.
E perceber a vida como uma música triste
(um blues) é próprio da arte de falar da felicidade.
Realmente apavora,
Posso pensar que a tristeza precoce não se arranca de nós ? Assimilada condição de ser, essência.
Pólos sensíveis cansados da inércia: a arte que te sacode.
Vou fumar um pouco, mais nada...Lembrar das luzes: sóis azuis, luzes vindas de vários sóis.
Parte iluminada daquela tela. O que transparece é o sempre.
Nossa literatura crua cozinha o verso,
nos afasta do asfalto, depõe máscaras
Para continuar fazendo de nós,
personagens verdadeiros.
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Isadora, outono/1997
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