segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

De uma coisa eu tenho certeza, que "o pôr-do-sol vai renovar, brilhar de novo o nosso sorriso..."

Acontecimentos bombas no fim-de-semana,empresários em pânico!

Pertencer a um bonde é uma arte:
para os sensíveis, os loucos e bêbados de Shaekespeare, os desolados,os camaleônicos e tobogânicos, os que estão em Download,os Admiradores de Geni, os que querem interagir com o mundo,com as pessoas, com as possibilidades. E é também um verdadeiro aprendizado.Parece até com aquele livro:
Um Aprendizado ou O livro dos Prazeres
de Clarice.

Um aprendizado de gente como os poetas e compositores, observadores do mundo, memorialistas, ficcionistas, e tantas pessoas sensíveis que - simplesmente - fotografam o mundo, participam de cursos e vivências de intensidades.

O olho é clínico.
A lente é afiada com o instante:
O instante sublime em que nasce a imagem.


A imagem é quente.Acabou de sair do forno.E o que seriam de nós,que usamos apenas 10% de nossa cabeça animalse não houvessem as fotografias? As nossas construções, os registros, os rituais de passagem,sobretudo, da COMPOSIÇÃO DO NOSSO APRENDIZADO,simples passo a frente na busca, aquela grande companheira que nos move. (E ainda nos molha, né Vida?)A TRAVESSIA Não saber o que tem do outro lado é que nós move?Num sei, num sei.
Mas dentro do CURSO, NO MÓDULO DE LA APRENDIZAGEM,
curiosei um novo tópico,uma aprendizagem:

AMOR FATI, Nietzsche



Amor fati é uma expressão latina cuja tradução livre seria "amor ao fado", "amor ao destino".
O significado da expressão varia conforme o entendimento dos termos fado e amor.
* A expressão aparece em Nietzsche, sendo usada como "fórmula para a grandeza do homem" e que significa:
"Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo".
O termo aparece varias vezes em Gaia Ciência,
mas é neste trecho em particular citada de forma mais clara:
"Quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas: - assim me tornarei um daqueles que fazem belas as coisas.
"Amor fati" [amor ao destino]: seja este, doravante, o meu amor" Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja ‘desviar o olhar’! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia apenas alguém que diz sim."

Para Nietzsche, "amor fati" é amar o inevitável, amar o destino, amar o justo e o injusto, o próprio amor e o desamor. Ou seja,"ser, antes de tudo, um forte", sem se reclamar da vida, sendo indiferente ao sofrimento. Uma retomada do antigo pensamento grego dos filósofos estóicos."

Não sei, não sei.

Estou aprendendo.

Sabemos mesmo o que há no caminho?O real está é na travessia? E o que será que tem lá do outro lado ?
Inicei com Luis Melodia













e quero terminar com o Toninho Horta:



E no ar livre, corpo livre,aprender ou mais tentar
Iremos tentar, Vamos aprender, vamos lá!"

Manuel, o audaz
Vamos lá viajar.


Andiamo!

P.S: Dedicado ao Bonde MCL e ao Quarto Elemento
Maravilhoso.(que já pegou um...)



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Um comentário:

Anônimo disse...

Pode falar, Tuda. Que lindo! Adorei e entendi perfeitamete os toques e incentivos. Gosto do Nietzsche pelas portas abertas: amor fati, vontade de potência (...). E não esqueço que a vida e, acima de tudo, esse exercício de aprendizagem, de ser tocado por exeperiências diversas, mas, contudo, ser atravessado por elas, dói, incomoda, espanca e desorienta. Tenho certeza que dias melhores virão ... e o Bonde se renovará. Beijos, amores e flores