quarta-feira, 16 de julho de 2008

Quintana

O Poema

Um poema como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na
[floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição
[de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.

Mario Quintana
In: "O aprendiz de feiticeiro"

Um comentário:

Anônimo disse...

sua isadorice anda quintaneira! parabéns! vi vc falando qd li o txt! mais louco eh quem m diz! bjo!