O Poema
Um poema como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na
[floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição
[de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.
Mario Quintana
In: "O aprendiz de feiticeiro"
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Quintana
Assinar:
Postagens (Atom)