(Para o Leandro Augusto e para a arte)
terça-feira, 2 de junho de 2009
Foi por medo de avião
Mais um post da série querido diário: dias em que me sinto super Mafalda sabe? Acho paia quando os homens perdem a capacidade do espanto, contra-partida da nossa capacidade de encanto, tão caro aos nossos sentidos. E num mundo caótico ainda é preciso e possível o sentimento melancólico de espanto. Um golpe do acaso numa manhã de outono, um país sem identidade, um avião decola e simplesmente desaparece sobre o Atlântico. Estamos vivendo momentos de limbo, a crista da onda da mudança, ei,vocês vêm os movimentos? Vêm o movimento das ruas, a latência da cidade? As novas tecnologias? Como o Gil, também sempre quis saber quando teremos raio-laser mais barato. Ainda não se encontrou justificativas para o sumiço do avião. Parece aquelas ficções surrealistas em que somem-se aviões numa boa, não é. Aguardaremos, tal como o Náufrago que lida com o que a maré leva até ele, o que a onda nos trará? Aviões simplesmente desaparecem? Acho doido. Este é o Século 21. Depois, quando falamos de devir e de acaso, chamam-nos pós-modernistas.
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4 comentários:
Tb acho doido ver a nova era, o novo mundo.
E ainda assim ter o que contestar.
Gado Isa, quando vamos ver Alice?
Bjos
As pessoas só se importam com o que elas vêem. Feche os olhos e nada terá importância.
Quando eu fecho os olhos, o mundo desaparece.
Pois eu, Isa Isadora Dodora, me espanto toda vez que me olho no espelho e berro:
Argh! Virei humano! Eu, um legítimo espírito aprisionado em uma carcaça humana! Argh!
Estive por aqui espantado.
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