quinta-feira, 25 de junho de 2009

Seu olho me olha, mas não me pode alcançar

"Você não me pega,
você nem chega a me ver

Meu som te cega, careta,
quem é você?"





Maria, cadê vc?
Menina, deixa de ser descontrolada. Vai Maria, ser fóda na vida! Então Maria, qual é o gatilho que te impulsiona? Do que vc precisa? O que nós (pelo tanto que te amamos) devemos fazer para você ser menos torta na vida? Será mesmo que as pessoas só aparecem na sua vida, de Maria, por acaso na vida ainda?É pura gratuidade ter alguém na sua cama, Maria? Ou é um ato que é possível transcrever para uma tela de cinema, de pintura, para a tela da sua mente, Maria?
Qual o caminho você usaria para desvendar o seus descaminhos na vida, Maria? Onde está você menina? Menina que tanto ria, menina que cria, menina que tanto sabia e mesmo assim ainda ardia, aquela menina linda que vivia transformando a vida e as imagens em poesia? Onde está escondida a sua poesia Maria? Cadê minha querida, a sua menina mais atrevida? Cadê, cadê você menina?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vídeo de Chacal

"É preciso ter uma paciência revolucionária

É preciso ter uma fé inquebrantável

É preciso ter fantástica felicidade."


Chacal
(http://www.youtube.com/watch?v=inQGJr8HiI8)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Foi por medo de avião

Mais um post da série querido diário: dias em que me sinto super Mafalda sabe? Acho paia quando os homens perdem a capacidade do espanto, contra-partida da nossa capacidade de encanto, tão caro aos nossos sentidos. E num mundo caótico ainda é preciso e possível o sentimento melancólico de espanto. Um golpe do acaso numa manhã de outono, um país sem identidade, um avião decola e simplesmente desaparece sobre o Atlântico. Estamos vivendo momentos de limbo, a crista da onda da mudança, ei,vocês vêm os movimentos? Vêm o movimento das ruas, a latência da cidade? As novas tecnologias? Como o Gil, também sempre quis saber quando teremos raio-laser mais barato. Ainda não se encontrou justificativas para o sumiço do avião. Parece aquelas ficções surrealistas em que somem-se aviões numa boa, não é. Aguardaremos, tal como o Náufrago que lida com o que a maré leva até ele, o que a onda nos trará? Aviões simplesmente desaparecem? Acho doido. Este é o Século 21. Depois, quando falamos de devir e de acaso, chamam-nos pós-modernistas.
(Para o Leandro Augusto e para a arte)