quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Por Cristiano Psico

Não Deveria Se Chamar Amor
Paulinho Moska

O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor

Poderia se chamar nuvem
Porque muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme a que nunca assisti antes

Poderia se chamar labirinto
Porque sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar a u r or a
Pois vejo um novo dia que está por vir

Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta mas sei que não é assim



Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado

Poderia se chamar universo
Porque sei que não o conhecerei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer: aventureiro

Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo

Um comentário:

Fabiana Amorim disse...

Ai, que está muito bom isso tudo daqui! Foi vc mesma quem me disse que era preciso tirar as coisas da gaveta. Aliás, tenho váaaarios ensinamentos seus comigo, guardadinhos dentro do coração. Esses cadernos são mágicos, o rosa, então!... Ando muito feliz com a sua chegada no blogspot, bem-vinda mil vezes! E é sempre bom ter você por perto, mesmo que vc recuse meus convites redundantes para vir tomar chá aqui em casa. Fiz públicos meus pensamentos. Beijos e flores, minha Isa-doro vc!
Poesia tb!